A oração de Jesus – Um lugar de todos

A oração de Jesus – Um lugar de todos

“Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,” João 17:1

Não existem formalidades para um filho falar com um pai. E quando falamos sobre oração, ainda surgem muitos questionamentos sobre como fazer, o que dizer e como se comportar.

Imagine que você vai conversar com alguém que te conheçe antes mesmo de você nascer; alguém que te fez e sabe cada detalhe dos seus pensamentos, questionamentos e inseguranças. Certamente não existiria nada que você falasse ou fizesse que poderia surpeender essa pessoa. Não teria como existir formalidades nesse dialogo.

Assim é o lugar de oração. É quando o filho fala ao Pai; é quando o Pai se deleita em seu filho. É a companhia, o relacionamento e a certeza de que, ainda que existissem mais palavras, nenhuma delas seriam suficientes para descrever o prazer desse momento. É o compatilhar de um coração, da vulnerabilidade e da incapacidade; é onde a dependência existe, não por insegurança, mas por confiança.

Conhecer esse caminho é um exercício de fé diário. Precisamos olhar para oração não somente como um momento ou uma disciplina diária – o que de fato é. Definí-la apenas dessa forma é limitá-la, o que pode tornar tudo muito mecânico e até mesmo morto. Gosto da definição que E. M. Bounds dá em seu livro “Poder pela Oração”: “É necessario reiterar que a oração, como mero hábito, como atividade cumprida por rotina ou profissão, é algo morto e fétido”. 

Olhar para João 17 é como contemplar um lugar de vida (onde tudo é gerado. O agora e o por vir). Jesus nos mostra a mais perfeita relação de intimidade, maturidade e responsabilidade. Um filho que atinge a maturação e apresenta suas dores, preocupações, santificação e intercessão.

Definitivamente esse é um lugar de todos. Não somente porque é a expressão mais sincera de um filho ao pai, mas também por ser um convite a desfrutar da grandeza do conhecimento do amor de Deus.

“Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.” João 17: 25-26

Deixe o Espirito Santo te conduzir a conhecer novos lugares em Deus, que só podem ser acessados pela intimidade. Busque, bata até o Senhor abrir, entre no seu quarto e feche a porta, seja conduzido às recâmaras, encontre favor e  justiça; contemple e desfrute da Gloria de Deus, que tem início em: “Pai,…”

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