A PRÁTICA DO AMOR

A PRÁTICA DO AMOR

Aquele que não ama seu irmão a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (1 João 4:20)

A nossa crença interfere diretamente na nossa conduta. O autor de Hebreus diz: Seja constante em vocês o amor FRATERNAL. O real sentido desse amor é philadelphia (amor de irmão de sangue). Então devemos lidar com os outros não apenas como irmãos espirituais, mas irmãos de sangue.

Fato é que nossos irmãos de sangue são nossa família independente do que façam, se merecem ou não, nós os amamos e é esse nível amor maduro e racional que o Senhor deseja que tenhamos com nosso próximo.

Se em Cristo pertencemos a mesma família, então o amor do Pai deve fluir em nossas vidas. Calvino disse: Não podemos ser cristãos sem sermos irmãos.

Então, como podemos manifestar esse amor? A resposta é simples,  mas não quer dizer que seja fácil de ser vivida. Nosso amor pelos nossos irmãos deve existir não por causa dos seus méritos, mas apesar das suas falhas e fraquezas.

O amor fraternal precisa ser CONSTANTE, e não apenas quando conveniente. O amor não pode e nem deve ser expresso apenas através de palavras, mas de ações e obras, um telefonema, um jantar, uma oferta, uma mãozinha na mudança de casa e um excelente exemplo é a hospitalidade.

Um cristão é alguém que deve ter o coração, as mãos, o bolso e a casa abertos.

Quantas vezes vemos cristãos trilhando o mesmo caminho de pessoas que não conhecem o evangelho, como por exemplo, ganância, egoísmo e infidelidade, e essa postura na verdade é fruto de um homem e mulher que pararam de olhar para o Senhor e voltaram a adorar seus próprios umbigos.

Buscam casas, carros, promoções, visibilidade e acabam vendo o seu próximo como uma ameaça, e os relacionamentos interpessoais se tornam uma disputa.

Jesus e João Batista – Jo 3 22-30

Jesus e seu discípulos foram para a região da Judéia, Ele ficava lá com eles e batizava. João também estava batizando, e as pessoas iam lá para serem batizadas, João ainda não havia sido preso.

Os discípulos de João trouxeram uma discussão e foram falar com João: Mestre, aquele que estava comigo do outro do lado do Jordão, e de quem tu deste testemunho, está batizando e todos vão à ele”.

João disse: Vocês são minhas testemunhas do que eu disse: “Eu não sou o Cristo, mas fui enviado à sua frente. O amigo do Noivo enche-se de alegria quando ouve a voz do Noivo. Está é a minha alegria. É necessário que Ele cresça, e eu diminua”.

Podemos ver que nesse relacionamento não havia disputa, João não ficou enciumado por causa de rumores de que Jesus estaria batizando, algo que habitualmente era João quem fazia. Na verdade o coração dele pulsava dizendo: Que Ele cresça e eu diminua! Se nós agíssemos com nosso próximo com esse coração, a realidade das nossas igrejas seria mudada, não é verdade? E quem sabe até a realidade de fora.

Você já amou alguém sem esperar nada em troca? Já escolheu amar alguém que te feriu? Já escolheu amar alguém comum? Se você respondeu não ou ficou na dúvida em alguma dessas questões te convido a orar pedindo ao Senhor para que Ele derrame amor fraternal sobre a sua vida.

Como Jesus eu quero abrir minhas mãos, meu bolso, minha vida e minha casa para o meu próximo. Nada é meu! Que Ele cresça e eu diminua!

Eu quero amar não apenas as pessoas que eu simpatizo, mas as difíceis de serem amadas, quero amar inclusive as pessoas que,  para muitos,  são invisíveis: os atendentes, porteiros, garis, diaristas, etc. Cada vida importa e o Senhor me desafia a amar essas pessoas como eu amo meus irmãos de sangue! Ele me amou e minha resposta vai ser deixar fluir esse amor.

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