O último e grande avivamento irá impactar a política e a economia

O último e grande avivamento irá impactar a política e a economia

Talvez, quando nós pensamos – e desejamos – avivamento, não compreendemos a plenitude de tudo o que ele envolve. Certamente, o avivamento não é romântico. Ao olharmos para a história da Igreja primitiva, os cristãos eram vistos como “homens que têm causado alvoroço por todo o mundo,” (At 17.6). Este alvoroço, na verdade, é avivamento. Poder e Glória de Deus manifestada aos homens por meio da Igreja.

Não quero falar aqui sobre o avivamento em si, mas gostaria de falar um pouco sobre o impacto que o último e grande avivamento desencadeará na política e na economia global. Antes, quero contextualizar um pouco.

Após a Queda, todas as áreas da vida do homem foram influenciadas pelo pecado. O pecado interferiu na integridade do homem. Esta é a depravação total. Sendo assim, o homem caído tem uma mentalidade deturpada e uma perspectiva distorcida, distante da verdade do Evangelho. O que acontece quando uma comunidade de homens caídos se associam? Eles começam a se relacionar de forma caída, a cultivar uma cultura caída, e assim, desenvolvem um sistema para servi-los, que também é caído.

Todas as ideologias existentes e todos os sistemas pensados e instituídos no mundo hoje são caídos. Se um é menos desigual que outro, se um serve mais a sociedade do que outro, se um é totalitário e outro não, nada disso importa. Todos, sem exceção, foram criados a partir do pecado, e dessa forma é impossível haver redenção.

De maneira muito clara eu digo: nenhuma mudança política, econômica e social irá satisfazer o anseio do nosso coração de ver justiça sendo estabelecida. Nossa esperança deve estar somente no Cristo.

Embora os processos políticos e as obras sejam fatores muito importantes para mudanças políticas e sociais, eles são incapazes de derrubar, de uma vez por todas, a injustiça. Por quê? Porque a fonte de toda injustiça é, primeiramente, espiritual. Se a injustiça veio com a Queda, isto é, com o pecado, a justiça não virá por meio dos governantes desta terra, mas com a plena redenção, por meio de Jesus Cristo – O Cordeiro que tira o pecado do mundo. Um dos significados de justiça – mishpat – é tornar o errado certo; dar a um o que lhe é devido. E esta autoridade, só o Messias possui.

Agora você deve estar se perguntando “okay, mas o que tem a ver avivamento, política e economia?”. Tendo tudo isso que eu falei em mente, vamos prosseguir. O último e grande avivamento será o cumprimento da profecia descrita em Joel 2: resumindo, o Espírito sobre toda carne. Deus derramará Seu poder sobre a Igreja para testemunhar Cristo. Nesse contexto, veremos o engajamento global da Igreja, salvação em massa, movimento intenso de oração e missão em todas as nações. O Evangelho do Reino estará sendo pregado em todo mundo. Imagina comigo, milhares e milhares de pessoas sendo transformadas pelo poder do Evangelho, nascendo de novo.

Este ano eu li um livro – considero ele um dos melhores que já li na vida – , A Fúria das Nações, do David Sliker, e eu gostaria de compartilhar um trecho dele aqui com vocês:

“Para os profetas, o avivamento era uma tempestade. […] As pessoas assumem ingenuamente que “avivamento” significa “todos estão”, mas historicamente, esse não tem sido o caso, historicamente e biblicamente, avivamento sempre significou “todos se decidem”. […] Em uma escala maior, a qual a bíblia nos informa que acontecerá como um evento futuro, a tomada do poder de Deus funcionará como uma tempestade de glória esmagadora. [..] “Por que o avivamento do Fim dos Tempos irá perturbar tanto as nações? A razão pela qual irá afetar as nações como uma tempestade é que o derramar final do Espírito irá repentinamente depositar um poder real sobre a Igreja em meio às nações, o avivamento irá produzir uma mudança drástica de poder […]. E qualquer novo poder será uma ameaça para o poder mais estabelecido.

Qual é a mensagem do Evangelho? Por causa do pecado, Deus enviou Seu Filho. Ele morreu na cruz carregando o nosso pecado, venceu a morte, ressuscitou – e o mesmo Espírito que trouxe Jesus de volta à vida é o mesmo que nos regenera e nos filia a Deus – e hoje está a destra do Pai. Só Ele foi achado digno, entre todos. E este mesmo Jesus retornará para terra e julgará as nações, julgará cada um conforme as suas obras e estabelecerá o Seu governo, com toda a autoridade!

Mas, o que precisamos notar é que antes de Jesus voltar, a Igreja estará em seus dias mais gloriosos. Todas essas pessoas que foram impactadas e transformadas pela verdade e poder do Evangelho, nasceram de novo e tiveram suas mentes renovadas, terão, também, seus valores transformados. O que antes era influenciado pelo pecado, a partir do novo nascimento, será influenciado pelo Espírito de Deus, pela vida de Jesus. O que vemos sendo ensinado no Sermão do Monte por Jesus se choca com todos os princípios naturais deste mundo caído.

Uma sociedade – pensemos em escala global, nas nações – que antes investia seu dinheiro em lojas, novos aparelhos eletrônicos, nos produtos da última geração, em carros caros, grandes casas. Podemos ir até mais fundo, ao invés de gastarem em prostituição, drogas ilícitas, ou em qualquer outra forma corrupta e cheia de impiedade, agora, com o poder do Evangelho, irão investir tudo o que possuem, não para beneficiar a si mesmos, mas para beneficiar o próximo, a Igreja, como vemos acontecer em Atos 4.32-35. Irão semear em vida, e não em morte. Um sistema irá cair. A economia construída em cima de imoralidade, corrupção, idolatria e impiedade cairá – como vemos em Atos 19.23-27, na igreja de Éfeso, e na província da Ásia. Os cristãos não se envolverão mais com o mundo, não entregará a ele sua vida, seu dinheiro, seu tempo, eles escolherão ser amigos de Deus. (Tg 4.4)

O Evangelho vai contra o individualismo, egocentrismo e consumismo. O Evangelho não tem política de reconhecimento para nenhum grupo ou indivíduo senão o Cristo. O Evangelho irá confundir todas as ideologias possíveis. O Evangelho é ameaçador porque rompe com o padrão perpetuado e conhecido ao longo dos anos. Ele atravessa a cultura. O Evangelho é uma boa nova. E o novo, ainda que bom, é subversivo.

O Evangelho irá confrontar com todo o padrão, cultura, sistema social, econômico e político. E à medida que os líderes e governantes mundiais, os governantes desta era, começarem a reparar no “alvoroço em todo o mundo”, a Igreja, proclamadora do Evangelho do Reino, será alvo de perseguição, e o Rei que virá, será encarado como uma ameaça real a ser combatida.

Agora, pense comigo: se você fosse um presidente de uma nação bem poderosa, como os EUA, e você soubesse que existe um homem chegando para destituir você do poder, para que Ele assuma. Não é uma ameaça política? Uma ameaça ao poder estabelecido?

Então, podemos concluir: o Evangelho do Reino, que será pregado a todos os povos e nações, é uma mensagem política. Jesus é Rei, e Ele virá governar as nações. Ninguém poderá detê-lo. O poder não vai ser do povo, nem dos grandes líderes políticos. Nenhum poder, seja qual for, irá superar a autoridade de Jesus Cristo. E isso irá aterrorizar os líderes mundiais. A reação destes governantes pode ser vista em Salmos 2:

“Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo:” Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.” (Sl 2.1,2)

Eles tentarão se livrar, se unirão para escapar do Messias, mas nada poderá impedí-lo. Deus constituiu Jesus rei e as nações são Dele por herança, toda a terra pertence a Ele.

Quando Jesus vier para governar, Ele não irá olhar para aquilo que é “religioso/sacro” ou aquilo que é “secular” e fazer distinção entre eles. O crivo de distinção de Jesus será: o que é obediente e o que é desobediente. O que se submete ao Seu governo, ou o que é rebelde à Sua liderança. Ninguém pode servir a dois Senhores. (Mt 6.24). Beije o Filho para que não se ire e pereça no caminho. (Sl 2.12) Você está disposto a se submeter a liderança de Jesus? Só existe um caminho para todos os cristãos, a Igreja: paixão, intimidade e obediência a Jesus.

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